segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Encontros

Estamos organizando encontros entre amigos. Pensamos numa série de palestras e debates para novas descobertas no nosso ateliê. O objetivo principal é tornar (ou retornar) o prazer de ouvir como uma experiência, uma degustação em busca contínua do novo, do surpreendente. Pensamos em temas relacionados com a arte e o sentido de criar e ouvir música em todas as suas formas e variantes. Hoje por consequência de uma excessiva valorização da imagem, vamos propor a comunicação verbal e musical. Neste mundo cheio de cores, símbolos e imagens, o ouvir foi colocado em segunda categoria; quase caminhando para um surdez funcional. Ouvir e sentir palavras ditas e sons contrapondo o silêncio da natureza não é menos que necessário. Vamos compartilar nossas experiências e setimentos para degustar e apreciar o som da música, da fala e da imagem em movimento. Vamos criar pontes entre técnicos, engenheiros, pesquisadores e músicos em espaço comum, o nosso ateliê. Em intervalos semanais a partir de janeiro iniciaremos um primeiro ciclo de encontros.

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A escala musical dinâmica.

Intensidade e pressão constituem propriedades objetiva e mensuráveis da onda sonora. Mesmo que nas percepções por diferentes pessoas encontremos discrepâncias, se faz necessário estabelecer parâmetros de discussão. Para tanto sabemos que a maioria das pessoas com ouvido em condições normais ouve um som de 1kHz com intensidade de 0,01 Wm-2 como sendo um som bem forte, como sendo um som bem forte, classificando-o como tendo por intensidade musical fff (fortíssimo).

Para fazer que esse som fff sofra um decréscimo de intensidade a um fator a menos no escalonamento dinâmico musical ff, será necessário reduzir sua medida em Waat por metro quadrado, pelo fator 10. Mais uma redução pelo fator 10, e teremos mais uma redução de nível de intensidade musical (f), e assim por diante. Através de experimentos, chegou-se à seguinte tabela:

Nível dinâmico musical
Decibéis
fff
100
ff
90
f
80
mf
70
mp
60
p
50
pp
40
ppp
30




Fonte sonora isotrópica.

Ainda que a maior parte de energia se dissipe em direção ao alto, um instrumento musical, por exemplo, propaga energia, mesmo se em medidas distintas de acordo coma altura da nota emitida, em todas as direções. Uma fonte sonora idealizada que irradia igual intensidade por todas as direções, é chamada de fonte sonora isotrópica. Não existe porém um instrumento musical que constitua exatamente uma fonte isotrópica, as reflexões acabam por reduzir o decréscimo que a potência sonora sofre.

Intensidade e potência sonora de instrumentos musicais.

A unidade de intensidade, que é a energia ttransferida em um segundo por uma onda sonora na área padrão (1 metro quadrado), é o Watt por metro quadrado. Uma orquestra sinfônica irradia as potência máximas descritas abaixo conforme cada instrumento musical.

Fonte sonora
Potência sonora (Watt)
Orquestra de 75 músicos
70
Flauta
0,06
Clarinete
0,05
Trompa
0,05
Trompete
0,3
Trombone
6
Tuba
0,2
Bumbo
25
Contrabaixo
0,16